SC PARADELA SEM DIRECÇÃO

A situação não é nova, mas não deixa de ser algo preocupante. Foi assim que o actual vazio directivo que se verifica no SC Paradela foi considerado pelos associados presentes na Assembleia-Geral do clube, realizada no passado dia 24 de Janeiro. Esta reunião magna era aguardada com alguma expectativa, uma vez que havia a convicção de que pudesse surgir um grupo de associados com vontade para assumir os destinos do clube. No entanto, as notícias que Ramiro Campos, actual presidente da direcção, trazia não eram as melhores, pois dos vários contactos que realizou, não foi possível encontrar ninguém com essa disponibilidade. Desse modo, e ainda que os actuais órgãos sociais se mantenham em plenitude de funções, e com plena legitimidade para gerir o clube e tomar as decisões que entender por convenientes, verifica-se uma situação pouco confortável uma vez que, boa parte dos elementos que compõem os órgãos sociais manifestaram vontade em não continuar em exercício.
Manuel Augusto Figueiredo, actual presidente da assembleia-geral, terá agora de tomar em mãos a tarefa de tentar reunir um grupo de pessoas que possa apresentar-se a eleições e prosseguir com o bom trabalho até agora realizado pelo SC Paradela nas mais diversas vertentes, nomeadamente ao nível desportivo e cultural. Este dirigente considerou ainda que o clube reúne actualmente excelentes condições para desenvolver um bom trabalho, tendo uma boa organização interna, com processos de decisão perfeitamente sedimentados, desenvolvendo inúmeras actividades, com várias secções a funcionar quase qua autonomamente, além de que, durante o ano de 2013, o clube reforçou o seu património já a pensar em projectos de médio e longo prazo. Espera-se então que os contactos que irá ser levados a cabo possam dar frutos e que, brevemente, seja apresentado o novo rosto do SC Paradela.
A Assembleia-Geral realizada no passado dia 24 de Janeiro serviu igualmente para a apresentação do relatório de actividades e do relatório de contas, referentes ao exercício de 2013. Do relatório de actividades merece inevitavelmente destaque as provas de ciclismo organizadas pelo clube, nomeadamente o Desafio ABIMOTA e a Volta Cicloturística ao concelho, para além da actividades normal da secção de pesca, veteranos, ciclismo, e das escolas de formação (música e futebol). Quanto às contas, as mesmas apresentam um resultado negativo de cerca de 5.000,00 euros, plenamente justificado pela aquisição de um terreno, pelas despesas de legalização do parque desportivo, e ainda pelas obras que o clube teve de realizar em resultado da intempérie de há um ano atrás. Estes dois documentos foram aprovados por unanimidade.